12 de agosto de 2011

Feijoada e vinho. Sim, eles se entendem

A harmonização é uma tarefa difícil em certos casos e a combinação entre feijoada e vinho sempre traz algumas discussões. Há aqueles que defendem que feijoada combina com cerveja, caipirinha e ambulância (como dizia Stanislaw Ponte Preta).
Mas no último dia 26 de julho a Confraria do Vinho de Uberlândia, por sugestão do confrade Luciano Messias, seu ex-presidente, organizou uma agradável tarde em nosso espaço gourmet com a finalidade de mostrar que vinho e feijoada se entendem.
Foram sugeridos dois vinhos para a harmonização: o Espumante Blush, um brut rosé elaborado pela Casa Valduga, e o Porcupine Syrah, um tinto sul-africano leve e fácil de beber.
Saul Galvão defendia que com feijoada o vinho adequado é um Lambrusco tinto, mas não esses doces vendidos em supermercados, sugeria um que fosse seco e produzido com os padrões de qualidade da Emilia-Romagna. Ou ainda um tinto não muito tânico. Esse foi nosso ponto de partida.
No dia em que testamos a harmonização houve uma vitória esmagadora do tinto, com 4 votos preferindo o Syrah e apenas 1 voto para o espumante. Mas no dia do evento as coisas se equilibraram e foi consumido o mesmo número de garrafas de cada rótulo.
Está provado: vinho e feijoada se entendem e muito bem, seja com um espumante de boa acidez, seja com um tinto não muito tânico e fácil de beber.

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